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19º Movimento Você e a Paz com Divaldo Franco na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, em Salvador-BA

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19º Movimento Você e a Paz com Divaldo Franco na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, em Salvador-BA ➤ 19 de dezembro de 2016
O Movimento Você e a Paz, em sua 19ª edição, alcançou sua culminância na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, em Salvador/BA. Com um público record, lotando a praça, ocupando todos os espaços, os soteropolitanos, visitantes, internautas e todos os que assistiram pela FEBTV, acrescidos dos expectadores domésticos instalados em suas janelas e sacadas dos prédios do entorno da Praça do Campo Grande, foram presenteados com um magnífico evento em favor da paz, da não-violência.
Este ano o Você e a Paz ganhou uma maior visibilidade com a inserção de vários comerciais produzidos pela TV Bahia, afiliada da Rede Globo e outras emissoras e veículos de comunicação social. Divaldo foi entrevistado no Telejornal Bahia Meio Dia, quando comentou sobre a paz interior, o desenvolvimento da harmonia. Destacou o exemplo dado por Jesus, o Ser vivo que pulsa nos corações dos homens, sintetizado no verbo amar. Seja você aquele que ama, que redescobre a solidariedade humana, que descobre os invisíveis da sociedade, isto é, os miseráveis esquecidos. Seja você aquele que ama ao estender a mão a quem necessita, a sorrir, e encontrará a plenitude em todos os momentos da vida.
A Praça Dois de Julho estava engalanada, ricamente decorada, acolhedora. Aguardando o desenrolar das atividades, o público foi contemplado com várias músicas interpretadas por Mary Vidal e André Luís; por Assis, de Bonito/MT; pelo Sexteto de cordas do NEOJIBA – Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia; pela banda da Polícia Militar do Estado da Bahia; e por Nando Cordel.
A Secretária de Políticas para as Mulheres, Olivia Santana, representando o Governador do Estado da Bahia, Rui Costa, destacou o crescimento do movimento. Para se alcançar a paz será necessário eliminar a intolerância religiosa, a violência contra as mulheres, construir relações civilizadas e humanizadas em todos os setores da sociedade humana. A violência não pode ser relativizada, com direitos iguais para todos. Desejando que a paz esteja entre as pessoas e as religiões, encerrou seu pronunciamento.
Foram agraciados com o Troféu Você e a Paz, na categoria Instituições que realizam a organização Fraternidade Sem Fronteiras; o Instituto FATUMBI; e o Projeto Incluir. Na categoria Personalidade física que se doa, os homenageados foram: Sra. Conceição Macedo, do Instituto Beneficente Conceição Macedo; o Projeto Criar e Crescer – Grupo Guerreiros da Paz; e Ivete Sangalo, por ações culturais para arrecadar recursos destinados ao tratamento de crianças portadoras de câncer.
O Monsenhor Gaspar Sadoc, grande amigo e colaborador do Você e a Paz, foi homenageado postumamente. Sua última mensagem para o Movimento, do qual participou inúmeras vezes, foi de gratidão e ternura.
O Movimento Você e a Paz tem um caráter ecumênico, evidenciando que a paz é uma necessidade que o homem procura sanar onde quer que se encontre, professando diversificadas crenças ou religiões. Assim, alguns convidados fizeram seus pronunciamentos destacando que a paz é uma construção individual e que se exterioriza através de ações no bem, no acolhimento e na fraternidade, no perdão e na tolerância.
Destacando a construção da paz na humanidade, pronunciaram-se os seguintes líderes religiosos: Jamira Nery Ferreira, Diretora Executiva da Prosperidade da Seicho-No-Ie do Brasil; Sheikh Alhaji Abdul Hameed Ahmad, Líder Espiritual do Centro Cultural Islâmico da Bahia; Makota Valdina Pinto, Representante da Religiões Afro; Pastor Djalma Torres, Diretor do Centro de Pesquisa, Estudos e Serviço Cristão e Presidente da Igreja Evangélica de Antioquia – Tororó; e o Ministro Antônio Sérgio Araújo Cabral, representando a Igreja Messiânica Mundial do Brasil.
Divaldo Pereira Franco, líder desse grande empreendimento pacificador, Embaixador da Paz no Mundo, narrou comovedor episódio vivido por Gibran Khalil Gibran (1883-1931), escritor libanês, autor da obra O Profeta, que depois da fama resolveu voltar ao seu país para analisar como estavam as relações entre o povo e seus governantes, a justiça e os réus. Esses apontamentos, que o chocaram profundamente, se encontram na obra Espíritos Rebeldes. Com essa publicação, entre outras, Gibran Khalil foi expulso do Líbano. Um dos contos retrata a crueldade, a hediondez com que o Emir, encarregado dos julgamentos e condenações, se comporta, apresentando uma justiça caótica dos sem alma, que não sabem amar. Sem ouvir os réus, sentencia-os impiedosamente com base em relatos unilaterais e tendenciosos. A injustiça havia expulsado os justos, instalando-se a opressão sanguinária e fria. Onde há paz, quando a injustiça impera?
A criatura humana alcança o ápice quando ama indistintamente. O amor vai tomando os corações e começa a produzir paz. O maior inimigo do homem é o próprio homem. A necessidade de paz é igual a necessidade de pão. Em 6.680 anos de ética e de civilização, o homem somente teve 250 anos de paz. Na sua maioria, as guerras tiveram motivações religiosas. A paz, disse o ínclito orador, começa no indivíduo, se exterioriza no âmbito doméstico, estende-se pelas relações da vida animal, vegetal, humana e pela natureza como um todo, amando sem medo e confiante. Em sendo a voz dos invisíveis, dos esquecidos da sociedade humana, Divaldo coloca-se a serviço de Jesus, doando-se sem restrições aos seus irmãos desvalidos. O Cristo é a solução para os males da humanidade que se encontra, atualmente, em crise moral, de valores éticos escassos. Finalizou com a citação de João (14:27), quando Jesus ensinou: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Recitando o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo Franco, semeando estrelas, encerrou o magnífico evento. Com Nando Cordel e os demais que se encontravam no palco, e em coro com a multidão, foi cantada a Canção Paz Pela Paz. Com alegria esfuziante e calorosos abraços o povo foi deixando a praça com a certeza de que a paz é possível e, que a violência é somente um grito de socorro dos que se encontram em desespero e sem um sentido para a vida. Roguemos a Deus que nos dê forças e coragem para pacificarmo-nos.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
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Paz e Bem!
Namastê,
Elizabete Otelac - Rede da Paz e do Bem

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